quinta-feira, 5 de maio de 2011

Vivendo e... Dando um jeito!!

Ser mãe realmente não é simples!!

Temos que tomar decisões a todo momento e, algumas delas, nortearão o caminho dos nossos pequenos. Meu atual dilema é: como fazer Dudu ficar no berço, no carrinho, calminho, sem abrir o berreiro e sem me fazer passar vergonha?

O método que eu usava era ficar com ele no colo até o bixinho dormir, andando de um lado para o outro, sacudindo para cima e para baixo, cantando. Só então o colocava no berço/carrinho. Mas com o passar do tempo ele começou a ficar esperto e assim que o tirava do colo ele acordava e soltava o gogó de ouro. Meu Deus!! Já não tinha mais braços e costas que aguentassem os 4,5kg desse bebê. Conversei com amigas, tias, mãe, avós e comecei a pesquisar as formas que elas usaram para "tirar a manhã".

Um dia desses, cansada e sem saber o que fazer, deixei Dudu no berço esgoelando. Ai meu coração!! Ele chorou, berrou, ficou roxo, azul, amarelo, verde, bebeu fôlego. Minha cachorrinha Kika olhava pra ele e depois pra mim como quem dizia "você não vai fazer nada?". Depois de alguns minutos ele calou e dormiu. EBA!! Consegui o que queria. Mas a duras penas. :( Fiquei me sentindo uma mãe má, sem coração de deixar o bixinho abandonado (na verdade não o abandonei, fiquei ao seu lado o tempo todo vigiando, mas sem pegá-lo no colo). Enfim, depois me culpei horrores por ter feito aquilo. Mas não podia negar que funcionou.

Conversando com minha mãe descobri que as coisas são assim mesmo. Quanto mais tarde eu intervir pior ficará. Infelizmente temos que tomar algumas medidas contra-gosto para, no futuro, não termos problemas maiores.

Depois desse episódio Dudu ficou mais tranquilo, mas novamente todos aqui em casa começaram a carregá-lo no colo e lá se foi meu "exercício" por água abaixo. Agora, depois de tentar de tudo, mais uma vez tomei essa medida "drástica". Ai meu coração de novo!! Mas desta vez consegui ser mais forte. E ele também. Rsss Chorou por exatas 1h. Mas calou e dormiu. Desta vez não me senti culpada, senti que fazia a coisa certa (mesmo ficando com o coração apertadiiiinho...). E agora ele tem ficado nos locais que o deixo. Às vezes faz um chorinho, mas logo vê que não será atendido e fica numa boa. Opa... Lição aprendida. E isso me deixa feliz, orgulhosa. :) Sensação de dever cumprido. Veremos as cenas dos próximos capítulos, mas estou com a sensação de que estamos evoluindo e que  tive sucesso total nessa empreitada.

Há aquelas que vão me chamar de desnaturada, sem coração, que não concordarão com minha atitude, que falarão pelas costas. Mas meu instinto materno me levou por esse caminho. E tenho tentado sempre escutar essa vozinha que vem lá de dentro. Dizem que ela não falha. É o que tenho comprovado. E assim vou seguindo, ouvindo sempre meu coração (e as vozes mais experientes).

# Ainda bem que eles não se lembram das coisas quando estão pequenininhos.










Tem coisa mais gostosa do que ver esse soninho calminho?? Claro que não!! Sentimento de paz total.


Bjocas a todas,
Aninha

Um comentário:

  1. Ai, amiga... eu sou do time contra.
    Já deixei a Júlia chorar porque estava cansada de não saber mais o que fazer. Seguir nossos instintos é mesmo fundamental porque o bombardeio de informações de todos os lados nos deixa atordoadas e às vezes mais inseguras ainda. Mas essa vozinha amadurece sempre, graças a Deus! E ela pode não falhar (porque geralmente atende ao que damos conta naquele momento), mas ela muda constantemente. Diante disso, nunca deixei a Joana chorar. Tenho feito leituras incríveis na minha busca por uma maternagem mais consciente. Vou lhe encaminhar algumas por e-mail, ok?!
    Beijos

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